Há cada vez mais pedidos de ajuda. São pessoas sem-abrigo, mas também aqueles que “até têm casa, mas o frigorífico não tem nada”
Uma equipa de reportagem da rádio TSF acompanhou mais uma noite em que voluntários do CASA saíram à rua para ajudar quem mais precisa.
Sete dias por semana, 365 dias por ano, os voluntários do CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo nunca param quando há pessoas que dependem da nossa instituição para conseguir uma refeição, sobretudo numa altura em que cada vez mais se nota um aumento considerável do número de pessoas que esperam pelas carrinhas do CASA para se alimentarem e para muitas vezes levarem alimentos para o resto da família.
A rádio TSF acompanhou uma equipa de rua do CASA e teve oportunidade de testemunhar esta preocupante realidade. Fátima Oliveira, coordenadora de uma das várias rotas do CASA, aponta para um aumento do número de pedidos de apoio nas ruas de Lisboa.
Paulo Bicudo, presidente do Centro de Apoio ao sem Abrigo, refere que nos vários pontos de ajuda por onde as carrinhas da nossa instituição passam são distribuídas todos os dias mais de 350 refeições. “São pessoas sem-abrigo, mas também aqueles que até têm casa, mas o frigorífico não tem nada, a despensa não tem nada. São estrangeiros de variadíssimas nacionalidades que não se percebe como apareceram. Não querem muita conversa, querem receber a comida e seguir”.
O dirigente do CASA refere ainda que em algumas zonas o número de pessoas a procurar ajuda tem aumentado significativamente, como é o caso do jardim Constantino.
Vivemos num mundo repleto de desafios e desigualdades sociais. As pessoas em situação de sem-abrigo são uma parte vulnerável da nossa sociedade. Ajudar a melhorar as suas vidas é uma missão nobre e urgente. Junte-se a nós nesta missão.
Ser voluntário é dar uma ajuda aos que mais precisam, um apoio vital quando tudo o resto falhou, uma esperança de que se pode dar a volta e fazer com que a população em situação de sem-abrigo fique mais perto da reinserção e de sair da rua.